De janeiro a agosto deste ano, 3.266 mulheres fizeram abortos na Paraíba. A Capital João Pessoa lidera o ranking de abortos por local de internação, com 39,8% (1301 abortos), seguida de Campina Grande, com 29,6% (969 abortos). Um único óbito foi registrado, no município de Patos, que teve 193 abortos no período.
Apenas a Capital do Estado realiza o procedimento de Aspiração Manual Intra-Uterina (AMIU). Este será apenas um dos dados destacados hoje no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea) durante a divulgação do “Dossiê sobre a Realidade do Aborto Inseguro na Paraíba: O Impacto da Ilegalidade do Abortamento na Saúde das Mulheres e nos Serviços de Saúde de João Pessoa e Campina Grande”.
Nas demais cidades, o pós-aborto ainda é feito através da curetagem, que exige internação, e anestesia geral, aumentando os riscos de infecção hospitalar.
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