Por: NATÁLIA XAVIER
A notificação dos casos de doença de Chagas na Paraíba cresceu 2,9% em 2009, comparado ao número de casos registrados em 2008. De acordo com informações da Secretaria de Estado de Saúde (SES), somente entre janeiro e 12 de setembro deste ano foram notificados 81 casos da doença, contra 113 casos registrados durante todo o ano de 2008, o que representa um crescimento de 2,9% quando observada a proporção mensal de casos. A doença é transmitida pelo inseto conhecido por ‘barbeiro’, que se aloja em casas feitas de madeira ou barro.
Segundo o gerente operacional de Vigilância Ambiental da SES, Nilton Guedes, a área de maior risco é o Sertão do Estado. “Para combater a infestação, em parceria com os municípios, nós realizamos pesquisas domiciliares para a captura do barbeiro. Todo o Alto Sertão é considerado área de risco pela forte presença do transmissor”, afirmou.
Para conter o avanço da doença, um projeto desenvolvido pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), prevê a melhoria das habitações para combater focos dos insetos transmissores. “O barbeiro é um inseto silvestre, mas com a desorganização do meio ambiente ele vai à procura de alimento em residências onde encontra locais para se alojar”, disse Nilton Guedes.
Na última terça-feira gestores de 31 municípios participaram de reunião com a Funasa para receber orientações para a elaboração de projetos de melhorias habitacionais e controle da doença de Chagas.
Os participantes foram Bernardino Batista, Bom Jesus, Cachoeira dos Índios, Cajazeirinhas, Casserengue, Catolé do Rocha, Conceição, Gado Bravo, Ibiara, Igaracy, Mãe D’Água, Matinhas, Monteiro, Nazarezinho, Nova Olinda, Patos, Pedra Lavrada, Piancó, Poço Dantas, Poço de José de Moura, Santa Inês, Santana de Mangueira, Santana dos Garrotes, Santarém, São Bento, São Bentinho, São João do Rio do Peixe, São José de Piranhas, São José do Bonfim, Triunfo e Uiraúna.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário