27.01.10 - 9:01
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, informou nessa terça-feira (26) que o governo federal gastará cerca de R$ 1 bilhão com 83 milhões de vacinas para combater a segunda onda da pandemia de gripe A (H1N1) no país.
A ampla maioria dessas vacinas é para combate à gripe pandêmica. Ao todo, o ministério espera vacinar 81 milhões de pessoas: 62 milhões contra a gripe pandêmica, que ganhou o nome de suína, e o restante contra gripe comum, que também mata dependendo das condições do infectado.
A gripe suína matou 1.705 pessoas no Brasil e cerca de 14 mil em todo o mundo. A vacinação irá prioritariamente para profissionais de saúde, gestantes, indígenas e população com doenças crônicas - excluindo pessoas acima de 60 anos, que receberão suas doses na campanha nacional de vacinação.
Adultos saudáveis entre 20 e 29 anos de idade também serão imunizados, disse o ministro da Saúde. A campanha começa em 8 de março e irá até 7 de maio, de acordo com o ministro.
"O Brasil tem grande experiência acumulada nesse tipo de campanha e vamos usá-la. Vamos distribuir as vacinas aos Estados, que vão definir sua rede de vacinação", afirmou Temporão em entrevista coletiva. "Vamos mandar doses proporcionais e isso vai ser feito em parceria com a sociedade."
A primeira etapa da campanha, disse Temporão, irá de 8 a 19 de março, para atendimento de trabalhadores de serviços de saúde e a população indígena.
Segunda etapa vai começar em 22 de março e vai até 2 de abril para imunizar pessoas com doenças crônicas, como obesidade mórbida, doenças cardiácas e respiratórias e diabetes, e também crianças entre seis meses e dois anos de idade.
As crianças receberão duas meias doses, sendo que a segunda poderá ser dada a partir da terceira semana depois da primeira. A terceira etapa, de 5 a 23 de abril, atenderá pessoas entre 20 a 29 anos.
Maiores de 60 anos com doenças crônicas serão vacinados na quarta etapa, entre 24 de abril e 7 de maio. As grávidas poderão ser vacinadas ao longo de toda a campanha, independentemente do momento de sua gestação, informou Temporão.
O ministro afirmou que os Estados mais pesadamente afetados pela pandemia, como o Rio Grande do Sul, não terão prioridade no atendimento. "Estados com mais mortes vão ser vacinados em exatamente os mesmos grupos. O critério é vacinar todos os brasileiros ao mesmo tempo, como fazemos para todas as vacinas em todas as campanhas", disse.
Do Uol Notícias
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário