Segunda, 25 de Janeiro de 2010 08h56
O terremoto que devastou o Haiti no dia 12 de janeiro provocou 112.250 mortos e 194 mil feridos, segundo estimativas oficiais divulgadas nesta segunda-feira, dia 25, pela ONU, que ressaltou a necessidade imediata de alimentos prontos para o consumo.
Os últimos dados calculam que 235 mil desabrigados deixaram Porto Príncipe desde o terremoto, graças ao transporte gratuito que as autoridades puseram à disposição.
O maior fluxo de deslocados pela catástrofe se registrou no departamento de Artibonite, aonde chegaram 62 mil pessoas. Por isso, são necessários lonas e material de cobertura para a instalação de acampamentos que possam receber essas vítimas.
Enquanto isso, entre 800 mil e 1 milhão de pessoas estão vivendo em lugares cobertos temporariamente na capital, segundo o Escritório de Ajuda Humanitária das Nações Unidas (OCHA).
A Organização Mundial da Saúde (OMS), por sua vez, destacou que não se observam surtos de doenças contagiosas, como a cólera, o sarampo ou a rubéola.
O organismo sanitário também indicou que o número de pessoas que precisam ser operadas cirurgicamente está diminuindo e que há a necessidade de material de cirurgia ortopédica e de sangue.
Em termos logísticos, o aeroporto de Porto Príncipe está recebendo uma média de 130 a 150 aviões diários, "um fluxo de aeronaves que não deve diminuir tão cedo", afirmou a OCHA.
Os aviões de carga que não transportam artigos de urgência requeridos nos próximos dois a três dias são desviados ao aeroporto de Santo Domingo, na República Dominicana, que também começou a ter problemas de saturação, indicou a entidade.
Pelo menos 21 brasileiros morreram na tragédia, sendo 18 militares e três civis, entre eles a médica Zilda Arns, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, e Luiz Carlos da Costa, o segundo civil mais importante na hierarquia da ONU no Haiti.
Fonte: Da Agência EFE
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
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