segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O Brasil concentra 85% dos casos do continente americano e ocupa o segundo lugar no mundo.

Paraíba registrou 750 novos casos de hanseníase no ano passado
Domingo, 24 de Janeiro de 2010 20h38
Da redação do JORNALONORTE.COM.BR

O total de 750 novos casos de hanseníase foram registrados em toda a Paraíba no ano de 2009. Somente na região metropolitana de João Pessoa foram 243 ocorrências. Com o objetivo de marcar o Dia Mundial de Combate à Hanseníase, o Complexo Hospitalar Clementino Fraga, em João Pessoa, realiza a partir desta segunda-feira, dia 25, uma programação especial.



O objetivo é divulgar informações sobre sintomas e tratamento da doença. A programação começa nesta segunda-feira, às 9 horas, no pátio do hospital, localizado no bairro de Jaguaribe.

Já na quarta-feira, dia 27, das 15 às 17 horas, haverá um trabalho de panfletagem na Feira de Jaguaribe. Outra atividade programada é para a sexta-feira, dia 29, na Praia de Tambaú, quando uma equipe multiprofissional vai distribuir panfletos, fazer testes capilares e outras ações buscando o diagnóstico e repassando informações sobre a hanseníase.

Segundo a diretora do Clementino Fraga, Rosineide Renovato Freire, o evento vai levar informações à sociedade e aos poucos desmistificar a doença. O trabalho visa divulgar as formas de contaminação, orientando as pessoas a identificar os sintomas da doença e reduzindo o preconceito.

Rosineide Renovato explicou que os principais sintomas da doença são dormência nas mãos e nos pés, além de manchas brancas e avermelhadas na pele, que não coçam e não doem. Ela acrescentou que o paciente também apresenta caroços e inchaço no rosto e nas orelhas.

No caso da pessoa perceber uma mancha suspeita na pele, Rosineide Renovato disse que é preciso procurar atendimento médico. No hospital Clementino Fraga é oferecido diagnóstico e o tratamento gratuito da hanseníase. Ela frisou que a doença tem cura e, se houver adesão ao tratamento, para que seja combatida logo no início, ela tem 100% de chances de cura e evita as sequelas graves, a transmissão para familiares e outras pessoas do convívio do paciente.

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